
Líder da Força Sindical diz que é normal evento atrair quem não participa da vida sindical.
A chegada dos irmãos Kiko, Leandro e Bruno, os membros do grupo musical KLB, no evento em celebração ao 1º de Maio na zona norte de São Paulo gerou tumulto e atrapalhou a série de discursos das autoridades políticas. O trio se dirigiu ao palco enquanto o presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) Antonio Neto discursava, arrancando gritos dos fãs.
Neto olhou para o lado, como se tentasse entender porque uma passagem de seu discurso sobre as melhorias dadas aos trabalhadores nos últimos anos tinha causado tanta comoção a uma parte do público do lado direito do palco.
Veja a cobertura completa do 1º de Maio
Durante a série de discursos políticos feita das 11h30 às 12h30, o público teve reações diversas. O senador Aloizio Mercadante, o deputado federal Michel Temer, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi e a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tiveram recepções mornas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical e a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy conseguiram arrancar aplausos.
Nada comparado com o início do show do KLB, que conseguiu arrancar a primeira reação generalizada do público, quando subiu ao palco no início desta tarde. Um simples “boa tarde São Paulo” já fez o público ir ao delírio.
Apesar do evento ser dominado por autoridades políticos do governo, dois integrantes do grupo disseram que tinham intenção de se filiar ao oposicionista DEM.A reportagem do R7 ouviu dez pessoas que confirmaram o interesse apenas pela parte musical do evento.
IntençãoPaulinho admitiu ao R7 que as reivindicações e o trabalho dos sindicatos não é clara para o público. Para o deputado, o evento é tem como objetivo divertir o trabalhador. Os sindicatos aproveitam a oportunidade para trazer um pouco de conscientização sobre as questões empregatícias, de acordo com ele.
– A gente aproveita para esclarecer isso para o público. Vem muita gente que não participa da vida sindical.
Fonte: R7
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